A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é influenciada por uma variedade de fatores de risco, sendo o envelhecimento um dos principais determinantes para o desenvolvimento da condição e seus sintomas. Estudos comprovam que à medida que envelhecemos, ocorre naturalmente uma remodelação da próstata, levando ao aumento de volume devido a alterações no funcionamento das células.
Além do envelhecimento, a hereditariedade também desempenha um papel significativo nos fatores de risco associados à HPB. Parentes do sexo masculino que têm histórico de hiperplasia prostática apresentam um risco relativo três a quatro vezes maior de desenvolver a condição. Cerca de 50% dos homens com menos de sessenta anos que passam por cirurgia prostática apresentam predisposição genética para a doença.
A alteração hormonal, especialmente a transformação da testosterona em di-hidrotestosterona (DHT), é outro fator importante. A testosterona é essencial para o desenvolvimento contínuo da próstata ao longo da vida, mas estudos recentes indicam que o aumento de DHT no tecido prostático pode estar associado à HPB.
Além disso, o metabolismo tem sido objeto de estudo, revelando uma relação entre problemas como diabetes mellitus, hipertensão, obesidade e níveis baixos do “bom” colesterol HDL com o desenvolvimento da HPB. Essa complexidade de fatores destaca a importância do acompanhamento médico regular para uma abordagem preventiva e eficaz em relação à Hiperplasia Prostática Benigna.